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INSISTIR E RESISTIR - TODO DIA É DIA DA VISIBILIDADE LÉSBICA! /ARRASADORA

Publicado em 29/08/2020 | lésbica, arrasadora, visibilidade

VISIBILIDADE LÉSBICA: UM COMPROMISSO DIÁRIO PELA IGUALDADE E DIREITOS HUMANOS

A Visibilidade Lésbica é uma causa que precisa ser reafirmada todos os dias. No Brasil, as mulheres lésbicas ainda enfrentam barreiras significativas na sociedade, sofrendo não apenas preconceito por sua orientação sexual, mas também enfrentando discriminação interseccional, especialmente as mulheres negras.
 
Segundo o Mapa da Violência de 2015, o feminicídio cresceu 21% entre 2003 e 2013, sendo que a violência direcionada a mulheres LGBTQIA+ tem se mostrado um problema grave e crescente. A data da Visibilidade Lésbica tem sua origem no primeiro Seminário Nacional de Lésbicas (SENALE), realizado em 1996, que trouxe à tona a discussão sobre a violação dos direitos humanos sofridos por mulheres lésbicas. No entanto, o movimento de resistência no Brasil teve início antes, em 1979, com o surgimento do Grupo Lésbico-Feminista (LF).
 
Na década de 1980, ativistas como Rosely Roth e Míriam Martinho fundaram o Grupo de Ação Lésbica Feminista (GALF), que atuou fortemente contra prisões e torturas durante a Ditadura Militar. O GALF também criou a revista “ChanacomChana” em 1983, enfrentando duras críticas do regime. Os encontros políticos do grupo, que aconteciam no Ferro’s Bar, em São Paulo, foram fundamentais para o fortalecimento da luta lésbica no país.
 
Dados sobre violência contra mulheres lésbicas ainda são escassos, mas estudos recentes, como o Dossiê sobre Lesbocídio no Brasil, lançado por pesquisadoras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), revelam um cenário alarmante. Em 2000, foram registrados apenas dois assassinatos de lésbicas; em 2017, esse número saltou para 54 casos. O dossiê aponta que 57% das vítimas tinham até 24 anos e que 83% dos agressores eram homens.
 
A lesbofobia se manifesta tanto em atos cotidianos quanto em violência explícita. Um exemplo disso ocorre até no atendimento médico, onde práticas heteronormativas e excludentes ainda são comuns. Segundo relatos, durante consultas ginecológicas, pressupõe-se que a paciente mantenha relações com homens, gerando procedimentos e diagnósticos baseados em premissas erradas e desconsiderando a realidade das mulheres lésbicas.

 

Combater o preconceito contra mulheres lésbicas é uma luta diária e urgente. O amor é válido para todas as pessoas, e a comunidade LGBTQIA+ continua sua caminhada em busca de representatividade, respeito e direitos iguais. Neste dia, reforçamos nossa solidariedade e reconhecimento às mulheres lésbicas, suas conquistas e sua resistência.

 
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Confira abaixo os comentários dos nossos queridos ARRASADORX!

05/06/2023 / 22:50:05

Marcela Fischer Friedman (Porto Alegre/RS)

Nós, lésbicas, precisamos ter um maior engajamento para vencer o preconceito da sociedade. MARCELA FISCHER FRIEDMAN


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